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  • 14 de novembro de 2024
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Eleições na OAB-GO: Pedro Miranda defende gestão participativa, independência e valorização da advocacia

Ele também é um defensor de porte de arma para advogados Publicado em: 14/11/2024 14:57 Pedro Miranda durante sabatina do…

Ele também é um defensor de porte de arma para advogados

Pedro Miranda durante sabatina do portal Mais Goiás (Foto: Jucimar de Sousa)

O candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Pedro Miranda, apresentou suas principais propostas durante a sabatina promovida pelo portal Mais Goiás, na manhã desta quinta-feira (14). Liderando a Chapa 3 – Pela Ordem, Miranda enfatizou a necessidade de uma gestão participativa e independente, voltada especialmente para advogados em início de carreira, que enfrentam desafios financeiros e falta de suporte institucional.

“Hoje temos quase 50% de inadimplência em Goiás porque a advocacia não vê contraprestação,” criticou, apontando o elevado custo da anuidade como um dos principais obstáculos para a permanência de muitos advogados na profissão. A sabatina foi conduzida pelos jornalistas Ana Paula Belini e Francisco Costa.

Miranda também destacou que, caso eleito, implementará um modelo de gestão participativa inspirado em plebiscitos e referendos, permitindo que advogados de todo o estado opinem sobre decisões importantes da entidade.

“Precisamos de uma gestão onde a advocacia seja ouvida e participe das decisões junto conosco,” afirmou. Além disso, defendeu a criação de uma OAB independente, sem vínculos que comprometam sua atuação junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e outros órgãos de governo. Para ele, a independência é fundamental para que a entidade possa negociar a redução das custas judiciais, que são as quartas mais altas do Brasil.

Outro ponto forte da sua campanha é a defesa do porte de arma para advogados, comparando a situação dos advogados à de membros do Ministério Público e da magistratura, que têm direito ao porte como medida de proteção e valorização profissional. “A advocacia necessita do porte de arma. Estamos propondo critérios rigorosos, incluindo acompanhamento psicológico e parcerias para capacitação,” justificou, citando que a falta de proteção tem deixado advogados vulneráveis a ameaças e até mesmo a violência física.

Miranda também chamou atenção para o que chamou de “caixa preta” do Centro de Excelência em Logística da OAB (CEL), questionando os gastos da entidade com eventos, enquanto advogados de regiões distantes carecem de recursos e apoio. Segundo ele, uma gestão mais austera e focada permitiria investir mais nas subseções e oferecer condições adequadas para o desenvolvimento profissional de todos os advogados goianos.

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