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Caso Matsunaga ganha destaque em Série: Elize vive em regime aberto com herança e filha Longe em SP

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Elize Matsunaga

Elize Matsunaga – Foto: divulgação

A série Tremembé, lançada no Prime Video, trouxe de volta à discussão o caso de Elize Matsunaga, condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido, o executivo Marcos Kitano Matsunaga, em 2012. A produção explora a rotina no presídio de Tremembé, conhecido por abrigar condenados de alta visibilidade.

Elize cumpriu mais de dez anos de pena antes de progredir para o regime aberto em 2022. Atualmente, aos 44 anos, ela reside em Franca, no interior de São Paulo, sob condições estritas impostas pela Justiça.

O crime ocorreu após uma discussão no apartamento do casal em São Paulo, levando à condenação inicial de 19 anos e 11 meses, reduzida posteriormente para 16 anos e três meses.

Bens adquiridos durante o casamento

Elize recebeu R$ 900 mil em bens provenientes do regime de comunhão parcial de bens com Marcos. Esses recursos incluem propriedades compradas em conjunto durante o relacionamento.

A quantia não representa herança direta, mas divisão de ativos acumulados antes do crime. A Justiça determinou a partilha com base em documentos apresentados no processo.

Rotina em liberdade condicional

Elize deve manter endereço fixo e informar qualquer mudança à autoridade judicial. Ela precisa de autorização para deixar Franca.

Nos primeiros meses fora da prisão, atuou como motorista de aplicativo, registrada como Elize Araújo Giacomini. A função gerou reações negativas do público.

Ela abandonou o trabalho após críticas e passou a confeccionar roupas e acessórios para animais de estimação. A atividade permite uma vida mais reservada.

Relação com a filha e processos judiciais

A filha do casal, agora com 15 anos, permanece sob guarda dos avós paternos. Elize busca preservar o vínculo maternal por vias legais.

A adolescente descobriu detalhes do crime aos sete anos, por meio de um colega de escola. Desde então, recebe acompanhamento psicológico.

Os avós iniciaram ação para remover o nome de Elize da certidão de nascimento da filha. A jovem poderá decidir sobre contato com a mãe ao atingir a maioridade.

A Justiça negou tentativas do Ministério Público de revogar a liberdade condicional em 2023.

Influência de produções midiáticas

A série Tremembé baseia-se em livros do jornalista Ulisses Campbell, que detalham o caso de Elize e outros condenados. A obra retrata interações no presídio, incluindo relações entre detentas.

Em 2021, o documentário da Netflix apresentou depoimentos de Elize, sem remuneração pela participação, conforme relatos. A produção focou em aspectos do processo judicial e da pena.

Essas mídias reacenderam o interesse público pelo caso, destacando o período de Elize em Tremembé e sua progressão de regime.

Detalhes do crime e condenação

Elize confessou o homicídio após discussão motivada por ciúmes e traição. Ela atirou em Marcos e, em seguida, dividiu o corpo em partes, descartadas em local distante. A Polícia localizou os restos dias após o desaparecimento reportado. O julgamento ocorreu em 2016, com qualificadoras como motivo torpe e meio cruel. A defesa argumentou legítima defesa emocional, mas a tese não prevaleceu. Elize manteve bom comportamento na prisão, o que facilitou a progressão para regime aberto. Atualmente, ela evita exposição midiática e foca em cumprir as obrigações judiciais para manter a liberdade.

Perspectivas na nova fase

Elize expressou alívio com a liberdade condicional, priorizando estabilidade profissional e residência fixa.

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