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  • 3 de janeiro de 2025
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Sem querer, bandido revela crime que a PM desconhecia em Aparecida

Rapaz foi abordado em operação da PM contra tráfico de drogas em Aparecida e contou que aplicava golpes nas redes…

Rapaz foi abordado em operação da PM contra tráfico de drogas em Aparecida e contou que aplicava golpes nas redes sociais

Rapaz foi abordado em operação contra tráfico e revelou que praticava golpes (Foto: Reprodução)

Rapaz foi abordado em operação contra tráfico e revelou que praticava golpes (Foto: Reprodução)

Abordado pela Polícia Militar em uma operação contra o tráfico de drogas em Aparecida de Goiânia, um rapaz de 24 anos falou mais do que deveria e trouxe ao conhecimento da PM um crime que as forças de segurança até então não tinham no radar: o uso de perfis falsos de venda de roupa para aplicar golpes nas redes sociais.

“Na abordagem, ele falou que pensava que a prisão dele estava sendo motivada pelos golpes que havia dado. Foi assim que nós descobrimos a questão dos golpes, porque a gente estava atrás do tráfico”, afirma o segundo-tenente Roberto Luiz Póvoa, que participou da ocorrência e falou com o Mais Goiás.

A abordagem aconteceu no fim da tarde desta sexta-feira (3) em um bairro de Aparecida chamado cidade-satélite São Luiz. Os policiais estavam dando continuidade a uma operação que, 24 horas antes, havia resultado na prisão de duas mulheres com mais de 30 kg de drogas no mesmo município.

“A partir de informações colhidas no flagrante de ontem (quinta), a gente conseguiu chegar a esse rapaz, que mora em um apartamento na cidade-satélite São Luiz. Ele utilizava esse imóvel como depósito de substâncias entorpecentes e como uma central de golpes por aplicativo de telefone e por site de vendas”, explica o segundo-tenente.

“Ele fechava negócio com pessoas do Brasil inteiro, para venda de roupas. recebia o dinheiro por pix, mas não enviava a mercadoria”, complementou Póvoa. “Ele tinha vários perfis. Abria um, logo era denunciado… era bloqueado, abria outro, e outro, e outro. Fazia dessa forma”.

Além de detido por suspeita de estelionato, o rapaz também responderá por armazenamento e comercialização de skunk, droga também conhecida como “supermaconha”. No apartamento dele, militares encontraram cerca de meio quilo de skunk; 30 porções da mesma substância pronta para distribuição; além de rótulos, embalagens e uma balança de precisão. Foi encontrado ainda, no local, 4 unidades de refil de tetrahidrocanabinol (THC), substância psicoativa encontrada na cannabis.

Produzida em laboratório, a skunk é 100 vezes mais potente do que a maconha “simples”. Enquanto o grama da maconha comum é comercializado no valor de R$ 5 a R$10, a supermaconha custa, em média, R$ 25.

Prisão foi desdobramento

A prisão do rapaz de 24 anos nesta sexta é desdobramento da detenção de duas mulheres, de 26 e 27 anos, no bairro Mansões Paraíso, em Aparecida de Goiânia, na quinta (2).

As duas foram interceptadas enquanto trafegavam pelo setor Papillon Park, em uma motocicleta, onde foi apreendida uma mochila com porções de drogas.

A operação, que iniciou após uma abordagem, foi finalizada em uma residência indicada pelas mulheres. No interior do imóvel, os militares localizaram aproximadamente de 30 kg de maconha, 5 porções de haxixe e 70 comprimidos de ecstasy. A ação contou com o apoio de militares do serviço de inteligência do 2° CRPM.

Um vídeo registrado no local da ocorrência indica que as duas mulheres, que são casadas, coordenavam um esquema organizado de distribuição. As porções de drogas eram separadas em embalagens com o nome dos possíveis compradores.

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