- Política
- 28 de fevereiro de 2025
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Alcolumbre critica penas para investigados do 8 de janeiro: ‘pessoas estão ficando comovidas’
Alcolumbre critica penas para investigados do 8 de janeiro: ‘pessoas estão ficando comovidas’ Davi Alcolumbre, presidente do Senado, diz ainda…
Alcolumbre critica penas para investigados do 8 de janeiro: ‘pessoas estão ficando comovidas’
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, diz ainda querer que envolvidos em ato golpista tenham julgamentos imparciais

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Foto: Agência Senado)
(O Globo) O presidente do Senado Davi Alcolumbre (União) criticou as penas que estão sendo dadas pela Justiça a quem participou dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro insatisfeitos com o resultado da eleição depredaram prédios da Praça dos Três Poderes. Segundo ele , as condenações estão sendo tão grandes que as “pessoas estão ficando comovidas e querendo a anistia“. As declarações foram dadas ao programa PodK Liberados, da Rede TV!, transmitido nesta quinta-feira (27).
“Enquanto presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, nós não podemos nos furtar de discutir qualquer assunto. Mas sabe por que esse assunto está hoje nas rodas de todo Brasil? Porque é oito ou 80 de novo. (…) O que é que está acontecendo: as penas estão sendo tão grandes, que as pessoas estão achando da irrazoabilidade da pena, e estão ficando comovidas e querendo a anistia, afirmou o presidente do Senado, que reforçou ainda seu desejo de quer os investigados tenham julgamentos imparciais.
Na mesma entrevista, Alcolumbre falou ainda do PL da Anistia, que tem sido defendido pela oposição e que poderia beneficiar, caso fosse aprovado, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Nós temos que fazer uma mediação e uma modulação na questão da anistia. Ela não pode ser uma anistia para todos de maneira igual, e ela também não pode, nas decisões judiciais, ser uma punibilidade para todos na mesma gravidade”, pontuou ele
Outro tema abordado no programa foram os recursos de emendas parlamentares, que foram recentemente alvo de decisões do minsitro Flávio Dino do Supremo Tribunal Federal, que tinha bloqueado parte dos repasses.
“É uma injustiça criminalizar o Congresso brasileiro, que tem legitimidade dada pelo voto popular, de transferir recursos da União para os rincões do Brasil”, afirmou.