- Interior
- 19 de novembro de 2024
- No Comment
- 6
- 4 minutes read
PMs acusados de chacina são julgados após 13 anos do crime em Aparecida de Goiânia
Crime aconteceu em 2011 e policiais militares são acusados de seis homicídios por vingança Publicado em: 19/11/2024 18:50 Casa em…
Crime aconteceu em 2011 e policiais militares são acusados de seis homicídios por vingança
Casa em que ocorreu chacina em 2011, em Aparecida de Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Serra Dourada)
Começou na manhã desta terça-feira (19) o julgamento dos três policiais militares acusados de matar seis pessoas, em uma chacina no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia. Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o júri teve início às 9h no Forúm da cidade. O crime completa hoje 13 anos, ocorrendo em 19 de novembro em 2011.
Segundo investigações da Polícia Civil, na época, a motivação para o crime teria sido uma vingança do soldado Ozires Fernando de Melo. O sobrinho dele teria sido morto pelo namorado de Ludmila Cândida Alves, os dois foram vítimas da chacina. O sobrinho do soldado seria um ex-namorado e amante de Ludmila.
Os policiais militares julgados neste momento pelo crime, são: Divino Romez Diniz, Ozires Fernando de Melo e Ademá Figueiredo Aguiar Filho. Este último é o mesmo PM já condenado pela morte do radialista Valério Luiz em 2012.
Eles são acusados de seis homicídios com dupla qualificação por motivo torpe e emprego de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. Uma das pessoas mortas pelos policiais é uma criança, de 4 anos.
Vítimas
As vítimas da chacina eram: Ludmila Cândida Alves, de 21 anos. Também foram mortos na chacina a mãe dela, Edivone Cândida de Bastos Alves, de 47, Stherfane Cândida de Bastos Reciol, de 26, Rounandes Teles, de 23, Luciano Lopes dos Santos, de 34, e Isadora Monique Cândida Alves, de 4 anos.
Apenas um bebê de dez meses, filho mais novo de Ludmila, sobreviveu à chacina. Ele foi encontrado nos braços da mãe, ela toda ensanguentada e a criança sem nenhum ferimento.
O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa dos policiais militares, mas o espaço segue aberto para posicionamento.