- Política
- 14 de março de 2025
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Motta repreende Gayer após bolsonarista fazer insinuações sobre Gleisi e Alcolumbre
“Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh e do Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo”, escreveu o bolsonarista no…
“Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh e do Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo”, escreveu o bolsonarista no X

Motta repreende Gayer após bolsonarista fazer insinuações sobre Gleisi e Alcolumbre (Foto: Reprodução)
Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) ligou para o deputado federal por Goiás, Gustavo Gayer (PL), após o bolsonarista fazer insinuações em postagem sobre Gleisi Hoffmann (PT) e Davi Alcolumbre (União-AP). No X, o goiano sugeriu que a ministra das Relações Institucionais formaria um trisal com o namorado dela, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) e o presidente do Senado.
“Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh e do Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo”, escreveu o bolsonarista no X. Com a repercussão negativa, Gayer apagou a postagem. Em seguida, fez outra publicação nas redes sociais e disse que estava defendendo a petista.
“As pessoas que hoje me atacam são as mesmas que ficaram em silêncio ontem quando Lula desrespeitou a ministra Gleisi. Enquanto eu fui o único parlamentar que saiu em defesa da ministra e prestou solidariedade a ela. É o cúmulo da hipocrisia”, escreve nas redes sociais.
Mas ainda sobre a ligação de Motta, a reação foi divulgada pelo Metrópoles. Segundo o veículo de comunicação, o presidente repreendeu Gayer e o chamou para conversar pessoalmente na próxima terça-feira (18). O goiano teria justificado que foi “infeliz” e que já tinha apagado a postagem.
Além disso, afirmou nunca ter feito acusações sobre “trisal” e que estaria sendo usado como “bode expiatório” pelo PT para ofuscar a fala de Lula. O presidente, na última quarta (12), disse que nomeou uma “mulher bonita” (Gleisi) para tentar melhorar a relação com o Congresso.
Cassação
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre disse a jornalistas, na quinta-feira (13), que entrará com uma representação no Conselho de Ética da Câmara e com uma ação judicial contra o deputado bolsonarista Gustavo Gayer. Esse não é o primeiro caso em que o deputado do PL enfrenta ações por ataques contra colegas.
Em outubro passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar Gayer réu por difamação, calúnia e injúria por insinuar que senadores tinham sido “comprados” para votar no então presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele também chamou parlamentares de “vagabundos”.