- Interior
- 7 de dezembro de 2024
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Maqueiro é algemado e preso após marido de grávida exigir atendimento em hospital de Goiânia
Servidores da Maternidade Célia Câmara são detidos após o marido de uma gestante exigir que ela fosse atendida Publicado em:…
Servidores da Maternidade Célia Câmara são detidos após o marido de uma gestante exigir que ela fosse atendida
Funcionário do hospital é detido após confusão envolvendo marido de paciente grávida em Goiânia (Foto: reprodução)
Um maqueiro foi algemado e preso por policiais militares na noite desta sexta-feira (6/12), dentro do Hospital Municipal Célia Câmara, em Goiânia. Além dele, outra servidora da unidade também foi detida e encaminhada à delegacia, acusada de desacato.
De acordo com o relato de funcionários, a confusão começou depois que o marido de uma mulher grávida, que aguardava por atendimento na unidade – e foi classificada com ficha verde, condição de menor gravidade e sem risco à vida – se revoltou com o atendimento. Informado de que a gestante seria consultada após a troca de plantão, o marido teria telefonado para o assessor de um vereador, que compareceu no local e acionou a Polícia Militar (PM).
Assim que chegaram na unidade, os PMs teriam interpelado uma enfermeira e o referido maqueiro. Ao tentar defendê-la da abordagem, foi jogado no chão e algemado.
A detenção dele foi filmada por outros servidores da unidade, que se mostraram revoltados com o fato.
Por meio de nota, o Sindisaúde repudiou a prisão e a atitute do marido da grávida. A Maternidade Célia Câmara também se mostrou contrariada com a conduta “ofensiva da PM” contra os servidores que, segundo nota encaminhada à imprensa, “estavam cumprindo suas obrigações como diretrizes da assistência eficaz, respeitosa e segura”.
Tanto o SindiSaúde quanto a Maternidade Célia Câmara lembraram que os servidores estão com salários e 13° em atraso. A Prefeitura de Goiânia e a PM ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido.