- Interior
- 28 de fevereiro de 2025
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Homem acusado de tentar matar 3 vezes a ex é condenado em Goiânia e recorre
Pena é de 16 anos e 6 meses para cumprimento em regime fechado Publicado em: 28/02/2025 18:17 Homem acusado de…
Pena é de 16 anos e 6 meses para cumprimento em regime fechado

Homem acusado de tentar matar 3 vezes a ex é condenado em Goiânia e recorre (Foto: TJGO)
O Tribunal do Júri condenou Agellon Jeferson Sousa Mendes a 16 anos e 6 meses de prisão, por tentar matar, pela terceira vez, a ex-companheira, em Goiânia. Presidido pelo juiz Lourival Machado da Costa, o julgamento aconteceu em 27 de janeiro e a defesa já recorreu. O recurso está concluso ao relator.
Conforme denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), o crime ocorreu em maio de 2023, mesmo estando a vítima sob medida protetiva judicial, desrespeitada pelo acusado. O promotor Sergio Luís Delfim pontuou que a Agellon e a mulher estiveram em uma união estável por alguns anos, mas, na época do fato, estavam separados já fazia mais de cinco meses.
Ele também expôs que o relacionamento foi marcado por histórico de agressões. A primeira tentativa de feminicídio (crime em razão da condição do sexo feminino) foi quando ainda estavam juntos. À época, ele deu diversas tesouradas na mulher.
Depois de separados, ele chegou a esfaquear tanto a vítima quanto a filha, de 14 anos, chegando a ser preso. Já na última agressão, conforme a denúncia, o acusado foi ao edifício onde a ex-companheira morava, que não tem porteiro, e conseguiu arrombar a porta.
Ele, então, teria abordado a vítima para ter relações e ela recusou. Com isso, o réu foi à cozinha, pegou uma faca e feriu a mulher com seis golpes, segundo o MP. Vizinhos escutaram os gritos e acionaram a polícia. A vítima foi levada ao hospital. Para o promotor, o homicídio só não ocorreu por “circunstâncias alheias à vontade de Agellon”.
No julgamento, atuou o promotor Diego Henrique Siqueira Ferreira. Conforme a condenação, a pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. Conforme consulta ao Tribunal de Justiça, ele segue preso.
O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do réu, mas mantém o espaço aberto, caso haja interesse.