Vereadores que fazem oposição a Rogério Cruz declaram apoio a Mabel

Pelo menos sete vereadores independentes ou que fazem oposição ao prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), já declararam apoio ao ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil), no segundo turno das eleições. A lista é puxada pelo vereador Lucas Kitão (União Brasil), que desde a fase inicial já participava da campanha do presidente licenciado da Federação da Indústria de Goiás (Fieg).

Com a finalização do primeiro turno e o afunilamento da eleição apenas com o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) e Mabel, outros parlamentares decidiram entrar de vez na campanha do empresário. É o caso da vereadora Aava Santiago, do PSDB, que fez durante os quatro anos de legislatura, forte oposição a Rogério Cruz.

Aava, que nessa eleição, se tornou a vereadora mais votada na história da Câmara declarou nesta segunda-feira (14), apoio a Mabel entregando nas mãos do candidato uma série de propostas para diminuir a desigualdade em Goiânia. “Priorizar mães e suas crias, estimular iniciativas que ampliem as oportunidades e reduzem as desigualdades, garantir que os serviços públicos sejam restabelecidos e os trabalhadores e trabalhadoras valorizados, são valores inegociáveis que nortearam essa tomada de decisão”, destacou em seu ato de apoio.

Há contudo, outros nomes que somam a lista e decidiram entrar de vez na campanha de Mabel. É o caso do vereador Igor Franco (MDB), líder do Bloco Vanguarda. Outro nome que até pouco tempo estava na administração municipal mas que desembarcou na oposição é o de Thialu Guiotti, do Avante.

Além dos cinco parlamentares citados, Paulo Magalhães (União Brasil) e Lucíula do Recanto (MDB) que são considerados independentes, mas não conseguiram a reeleição, também apoiam Sandro Mabel. Entre os parlamentares que estão na oposição a Rogério Cruz, apenas Willian Veloso, do PL, não caminha com Mabel por naturalmente estar vinculado ao projeto de Fred Rodrigues e os vereadores do PT, Fabrício Rosa e Katia Maria, já que a direção municipal do partido optou por seguir um caminho de neutralidade no segundo turno.