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Suspeito de encomendar 17 assassinatos em Goiás é preso em operação na Rocinha, no Rio de Janeiro

O criminoso era considerado um dos mais perigosos de Goiás e estava foragido há 4 anos Publicado em: 18/12/2024 7:34…

O criminoso era considerado um dos mais perigosos de Goiás e estava foragido há 4 anos

Um dos traficantes mais perigosos de Goiás, que encomendou 17 assassinatos no território goiano, foi preso durante operação na Rocinha, no Rio de Janeiro. Durante a ação, ocorrida na terça-feira (17/12), o segurança do chefe do tráfico na comunidade morreu baleado em confronto com militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da PM do RJ.

O criminoso preso na operação na Rocinha foi identificado como Kaio César Alves Ferreira, de 34 anos, mais conhecido como “Barney”, e “Tio K”. Ele era procurado há 4 anos e tinha dois mandados de prisão expedidos pela justiça de Goiás, um por organização criminosa e outro por associação para o tráfico.

Em 2015, ele foi preso acusado de manter um laboratório de drogas no Residencial Canadá, em Goiânia. O criminoso foi condenado a 13 anos de prisão, mas passou somente cinco deles atrás das grades.

Em 2020, ele rompeu a tornozeleira eletrônica que o monitorava e fugiu poucos dias após ser beneficiado com uma saída temporária. Em inquéritos que correm na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Barney figura como suspeito de ser o mandante de 17 assassinatos.

Praticados contra rivais, em disputas por pontos de vendas de drogas, os homicídios teriam ocorrido entre 2015 e 2020, enquanto ele estava preso na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. Existe a suspeita de que mesmo morando atualmente no Rio de Janeiro, o foragido continuava comandando o tráfico de drogas em algumas regiões de Goiânia.

Morte em operação na Rocinha

Quando localizado na Rocinha, Kaio Cesar não esboçou reação. Durante a operação, que tinha como propósito cumprir 34 mandados de prisão e que contou com o uso até de um helicóptero blindado, Vitor dos Santos Lima, o “Playboy”, morreu após, segundo a PM carioca, atirar contra militares do Bope.

De acordo com a corporação, ele era o chefe da segurança de Johny Wallace da Silva Viana, o “Johny Bravo”, principal líder do tráfico de drogas naquela comunidade.

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