• Política
  • 1 de março de 2025
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Sindicatos ligados a saúde prometem “medidas cabíveis” contra Mabel

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Os sindicatos também relataram que a GCM vem sendo utilizada para pressionar profissionais dentro das unidades de saúde

Sandro Mabel, prefeito de Goiânia (Foto: Divulgação)

Os sindicatos que representam os trabalhadores da saúde em Goiás prometem “medidas cabíveis” contra o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), em uma nota de repúdio contra a postura do chefe do executivo. A manifestação foi assinada pelo Sindsaúde, Sieg, Simego e Soego e denuncia abordagens desrespeitosas, ameaças de demissão e até mesmo coação por parte da Guarda Civil Metropolitana (GCM) contra servidores da saúde.

A nota lembra um episódio que aconteceu ao longo da última semana e que ocorreu na UPA Novo Mundo, onde o prefeito teria reagido de forma ríspida após ser informado por um trabalhador sobre a falta de medicamentos e insumos na unidade. “Em vez de ouvir e dialogar, o prefeito agiu de maneira ríspida e expulsou o trabalhador que apenas tentava expor as dificuldades enfrentadas no dia a dia daqueles que atuam na saúde”, destacou.

Os sindicatos também relataram que a GCM vem sendo utilizada para pressionar profissionais dentro das unidades de saúde. “Tal conduta representa clara manifestação de desconhecimento das atribuições dos servidores e gestores, além de desvio de finalidade da GCM, cuja função deveria ser cuidar da segurança do patrimônio público e dos servidores que frequentemente enfrentam agressões dentro das unidades de saúde”, condenou.

A nota ainda questiona a tentativa do prefeito de responsabilizar os servidores da saúde pelos problemas estruturais da administração. De acordo com os sindicatos, a narrativa de que há profissionais “sem compromisso” e “que não querem trabalhar” serve para encobrir falhas da própria gestão municipal, que não tem garantido condições adequadas de trabalho e atendimento à população.

“Aqueles que um dia nutriram a esperança de novos tempos, com uma gestão comprometida em aliviar o sofrimento dos trabalhadores da saúde e dos goianienses usuários do SUS, continuam enfrentando a dura realidade de unidades precarizadas e com mínimas condições para assistir à população”, diz o documento. 

Por meio de nota, a assessoria de Mabel se limitou a dizer que o gestor tem “empenhado esforços para resolver o problema da saúde” e lembrou que a gestão anterior deixou o município em “situação de calamidade”. Veja o posicionamento na íntegra:

O prefeito Sandro Mabel tem empenhado esforços para resolver o problema da saúde em Goiânia, herdado da gestão passada que entregou o município em situação de calamidade.

Já nos primeiros dias de gestão foram realizadas compras emergenciais de medicamentos e insumos, renegociado e suspendido contratos para diminuir o impacto financeiro da pasta, realizado o pagamento em dia dos médicos credenciados, ampliado o atendimento infantil e de ortopedia e pago os prestadores credenciados aos SUS.

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