- Interior
- 29 de março de 2025
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Quatro homens são condenados por posse de fuzis e participação em facção criminosa em Goiás
O grupo foi preso após a Polícia Militar encontrar três fuzis e mais de 400 munições enterradas em uma residência…
O grupo foi preso após a Polícia Militar encontrar três fuzis e mais de 400 munições enterradas em uma residência em Goianira

A decisão determina que os réus permaneçam presos durante os recursos – Foto: Divulgação/ Governo de Goiás
Quatro homens acusados de ligação com facções criminosas foram condenados pela Justiça por posse de armamento pesado, associação para o tráfico de drogas e organização criminosa. O grupo foi preso após a Polícia Militar encontrar três fuzis e mais de 400 munições enterradas em uma residência em Goianira, no início deste ano.
A investigação foi conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Goiás (FICCO), que identificou os responsáveis pelas armas. Eles acabaram presos em maio, em Caraguatatuba, no litoral de São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, a apreensão de armamentos desse tipo é rara em Goiás, geralmente associada a grupos que buscam demonstrar força e intimidar rivais.
As penas aplicadas pela juíza Placidina Pires, titular da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, foram:
- Ítalo Daniel Policarpo de Souza: 15 anos e três meses em regime fechado, além de 920 dias-multa;
- Jhonatan Pereira Barbosa: sete anos, dois meses e 22 dias em regime semiaberto, e 712 dias-multa;
- Pedro Henrique Pascoal Santos: 11 anos, quatro meses e sete dias em regime fechado, e 725 dias-multa;
- Samuel Oliveira Rodrigues Silva: quatro anos, dois meses e 22 dias em regime semiaberto, e 12 dias-multa.
A decisão determina que os homens condenados por posse de fuzis e participação em facção criminosa permaneçam presos durante os recursos. Além disso, um veículo apreendido foi entregue provisoriamente à Polícia Militar.
O Mais Goiás não conseguiu contato com as defesas dos citados. O espaço segue aberto para manifestação.