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Polícia indicia filha e genro por morte de fazendeiro em Campinorte e outras 3 pessoas

Parentes queriam ficar com a herança de R$ 3 milhões da vítima, conforme o delegado Publicado em: 03/01/2025 16:07 Última…

Parentes queriam ficar com a herança de R$ 3 milhões da vítima, conforme o delegado

Polícia indicia filha e genro por morte de fazendeiro em Campinorte e outras 3 pessoas

Polícia indicia filha e genro por morte de fazendeiro em Campinorte e outras 3 pessoas (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (3), o inquérito que investiga o assassinato do fazendeiro Nelson Alves de Andrade, em 1º de abril, em Campinorte. Conforme o delegado Peterson Amin, filha e genro da vítima encomendaram o crime para ficar com a herança de R$ 3 milhões.

“Encaminhamos hoje [sexta] para o fórum [o inquérito] com o indiciamento dos cinco envolvidos por homicídio duplamente qualificado (pela emboscada e mediante promessa de pagamento)”, disse ao Mais Goiás. Os cinco são o casal, o executor e dois investigados que auxiliaram no assassinato.

O crime aconteceu no dia 1º de abril, quando o fazendeiro foi vítima de uma emboscada na zona rural de Campinorte. A filha e o genro de Nelson são suspeitos de planejar e ordenar o crime para ficar com a herança dele.

O suspeito de ser o executor do crime denunciou o casal após não receber o valor que foi acordado, diz a polícia. Em uma das mensagens divulgadas pela corporação, ele já tinha ameaçado a filha do fazendeiro: “Acho bom não me bloquear de novo, tá bom? Ou me paga, ou vai todo mundo para a cadeia, beleza?”

Conforme o delegado, eles já eram suspeitos antes do homem informar a corporação sobre detalhes do caso. “A denúncia ‘anônima’ reforçou a linha de investigação”, esclareceu.

O portal não conseguiu contato com a defesa dos envolvidos. Ao G1, o advogado da filha do fazendeiro disse que vai provar a inocência da mulher ao longo do processo criminal.

Filha e genro da vítima foram presos no último dia 20 de dezembro. Os outros dois não foram detidos por decisão da Justiça. O suspeito de executar o crime segue foragido.

Morte do pai por herança

Conforme as apurações lideradas pelo delegado Peterson Amin, a filha e o genro contrataram Luiz Henrique da Silva de Lima Mendonça para organizar o crime, prometendo pagar R$ 20 mil a ele. O “organizador”, por sua vez, recrutou dois cúmplices, Vitor Manoel Martins Soares e Wilkison Durval Barbosa dos Santos, para executar o homicídio.

Com base nas informações sobre a rotina do idoso, os três montaram uma emboscada e se posicionaram na estrada onde Nelson passaria. Os suspeitos o abordaram enquanto ele conduzia uma motocicleta. A vítima foi atingida por dois disparos de arma de fogo e morreu no local.

As investigações revelaram que o casal planejava ficar com a herança deixada por Nelson, que incluía 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis em Campinorte e valores em contas bancárias. A filha é a única herdeira direta.

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