A operação Eleitor Protegido cumpre seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE).
Segundo a PF, os suspeitos foram responsáveis pela utilização ilícita do aplicativo E-Título para fins de inscrição eleitoral em nome de pessoas públicas.
Na prática, uma fraude cadastral – que nada atingiu os sistemas de segurança eleitoral.
Pessoa usa aplicativo e-Título, do TSE, em imagem de arquivo — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasília
A PF diz que foi o próprio TSE quem detectou o problema e identificou 158 registros de irregularidades realizadas por meio do aplicativo.
O blog apurou que são fraudes no e-titulo ocorridas em 2022, quando não havia biometria para todos. O TSE identificou as fraudes em títulos que não tinham essa camada adicional de segurança e alertou a PF, que deflagrou a operação.
Os investigadores ainda apuram a motivação para as fraudes e se havia um “objetivo maior” com a adulteração das inscrições eleitorais.
Por enquanto, os investigados devem responder pelo crime de invasão de dispositivo informático.
Fontes disseram ao blog que a investigação apontou problemas em títulos sem biometria, em 2022, mas que as fraudes ocorreram no segundo semestre de 2023.
Conheça as funcionalidades do e-Título, o aplicativo que facilita a vida do eleitor