Pacheco também afirmou que recebe com “muita alegria” elogios vindos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, segundo ele, é um político que preza pela democracia.
Nesse contexto, o presidente do Senado relembrou dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro — quando as sedes dos Três poderes foram invadidas e depredadas.
Pacheco citou também o episódio na Bolívia, quando em uma tentativa frustrada de golpe, o ex-comandante do Exército do país Juan José Zúñiga e soldados aliados invadiram o Palácio Quemado, antiga sede do governo, mas acabaram desmobilizados.
Lula sobre situação na Bolívia: ‘Que a democracia prevaleça na América Latina’
“Há dois anos tivemos problema de atentado à democracia. Na Bolívia essa semana tivemos violação democrática em um país. Portanto, esse monstro não está morto. Nós precisamos constantemente trabalhar em defesa da democracia”, disse Pacheco.
Aproximação entre Pacheco e Lula
Mais cedo, em entrevista à rádio FM O Tempo, Lula elogiou o presidente do Senado que, na sua opinião, atualmente “é a figura pública mais importante de Minas Gerais”.
O presidente da República foi questionado sobre uma eventual candidatura de Pacheco ao governo mineiro, em 2026.
“Acho que ele tem todas as condições de fazer disputar eleitoral e ganhar as eleições”, afirmou Lula.
Durante a entrevista dada à rádio, Lula também disse que o governo federal está disposto a negociar a dívida R$ 170 bilhões de Minas Gerais.
Isso ocorrerá se os estados entregarem ao governo federal ativos que possuem em empresas e investirem em segurança, por exemplo.
Na ocasião, o presidente da República fez críticas ao governo de Minas Gerais, e afirmou que o estado “não pode simplesmente ficar sem pagar [a dívida] e ter como prêmio o não pagamento”.