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  • 25 de fevereiro de 2025
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Não é Não: saiba como identificar situações de assédio durante o Carnaval em Goiânia

O assédio no Carnaval começa após o primeiro "não". A sociedade deve agir quando a vítima não pode se defender,…

O assédio no Carnaval começa após o primeiro “não”. A sociedade deve agir quando a vítima não pode se defender, explica a Polícia Militar.

saiba como identificar situações de assédio durante o Carnaval em Goiânia

Polícia explica como identificar situações de assédio durante o Carnaval em Goiânia (Foto: Batalhão Maria da Penha)

Toques indesejados, tentativas forçadas de beijo ou abraço, abordagens invasivas e insistentes, além de comentários sexuais ofensivos, são algumas das atitudes que configuram assédio. Nesses casos, a mulher deve acionar a Polícia Militar para garantir a sua tranquilidade e segurança.

Ao Mais Goiás, a comandante do Batalhão Maria da Penha, major Dyrlene Seixas, explicou como identificar possíveis situações de assédio durante o Carnaval. “A mulher consegue identificar essas situações a partir do momento que ela já deixou claro que a resposta é não. Então, assim, o homem fez alguma abordagem e ela já se posicionou que não? Então, tudo que ele fizer após esse posicionamento dela, que ela não deseja, que ela não quer, a gente já pode considerar assédio”.

“Para que não seja assédio sexual, tem que ficar claro que ela está permitindo aquela aproximação. Se ela não permitiu, é assédio a partir do momento que ela deixou claro que se posicionou”, explica a major.

“A mulher começa a perceber também que, por exemplo, quando ela está em algum lugar e aí começam essas aproximações, ela muda de lugar e essa pessoa vai também atrás e continuam essas situações. Aí começa a se caracterizar. A mulher começa a perceber que ela está sendo assediada. A partir do momento que aquela situação já se torna insuportável, que já está se tornando constrangedora ou está atrapalhando a diversão dela, a mulher já deve acionar a polícia militar”, diz a policial.

A comandante reforça a importância de agir quando a vítima não pode se defender. “Se a mulher estiver com uma amiga, ou se ela estiver só, quem está próximo dessa mulher e perceber que ela está sem condições de se posicionar frente à essa violência têm também a responsabilidade de acionar a Polícia Militar para dar apoio para essa mulher”.

“Quando a gente aciona a Polícia Militar pelo aplicativo Mulher Segura, existe um chat onde se pode explicar que o chamado é para uma mulher que não tem condições de pedir ajuda no momento. A sociedade tem que fazer parte desse processo e não deixar que essa mulher venha ser vítima de violência”, continua.

A comandante também destacou a presença das forças de segurança durante os blocos de Carnaval. “No sábado (22) todas as equipes do Batalhão Maria da Penha estarão nos bloquinhos de rua. Além disso, vai ter uma base da Polícia Militar na (Avenida) 85”, finaliza.

A Polícia Militar pode ser acionada pelo telefone 190 ou pelo aplicativo Mulher Segura, que é uma forma rápida e discreta de denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher. Além disso, o Batalhão Maria da Penha pode ser contactado diretamente pelo número 99930-9778. 

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