- Interior
- 11 de outubro de 2024
- No Comment
- 12
- 3 minutes read
Modelo é alvo de polícia goiana por suspeita de lavar dinheiro com venda de conteúdos adultos
OPERAÇÃO PORTOKALI Ação, que cumpriu dez mandados de prisão e 20 de busca e apreensão, investiga organização criminosa envolvida com…
Ação, que cumpriu dez mandados de prisão e 20 de busca e apreensão, investiga organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de capitais
Modelo é alvo de polícia goiana por suspeita de lavar dinheiro com venda de conteúdos adultos (Foto: Reprodução – Instagram)
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, na quarta-feira (9), a Operação Portokali contra uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Um dos alvos, conforme o Metrópoles, é a influencer, modelo, corretora de imóveis e irmã de um traficante preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR), Francielly Paiva, acusada de lavar recursos por meio da venda de conteúdos adultos.
Considerada foragida, a influencer de 42 anos negou qualquer envolvimento à TV Record, apesar de ter movimentado cerca de R$ 30 milhões em um ano, conforme a corporação. Ainda segundo a investigação, ela seria a principal operadora financeira de uma quadrilha de tráfico internacional.
Sobre a operação, as autoridades goianas contaram com o apoio da Polícia Civil do Tocantins (PCTO), do Maranhão (PCMA), do Distrito Federal (PCDF) e do Paraná (PCPR). Foram expedidos dez mandados de prisão temporária e 20 de busca e apreensão. Oito alvos foram presos. Além de Francielly, mais uma pessoa está foragida.
A investigação começou com a prisão de um suspeito de tráfico goiano em Itajaí (SC). No telefone celular do investigado, a corporação encontrou detalhes sobre a atuação da quadrilha no Estado, inclusive de Francielly. A Polícia Civil de Goiás informou que o grupo usava “laranjas” e operadores financeiros para movimentar o dinheiro do tráfico.
Francielly atuava com a venda de conteúdo adulto para isso, mas também teria papel central no esquema da quadrilha, conforme a PCGO. Nas redes sociais, ela ostentava vida de luxo para esconder as atividades ilegais, passando a imagem de sucesso empresarial. Ela poderá responder por envolvimento com organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, além de outras acusações.