- Interior
- 9 de dezembro de 2024
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Médicos realizam ato público por melhores condições de trabalho nesta segunda-feira (9/12)
Médicos em Goiânia protestam por melhores condições de trabalho e atendimento digno Publicado em: 09/12/2024 7:47 Última atualização: 09/12/2024 8:24…
Médicos em Goiânia protestam por melhores condições de trabalho e atendimento digno
Profissionais da saúde realizam ato público em frente ao CAIS de Campinas (Reprodução/Freepik)
Médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia realizam nesta segunda-feira (9/12), às 8h, um ato público em frente ao CAIS de Campinas. A manifestação tem como objetivo reivindicar condições adequadas de trabalho e um atendimento digno à população.
O protesto denuncia a falta de insumos, medicamentos, equipamentos e segurança, que, segundo os médicos, têm comprometido o atendimento aos pacientes e levado os profissionais ao limite do esgotamento. Além disso, a categoria cobra a regularização de pagamentos de remunerações e recolhimentos ao INSS.
De acordo com os organizadores, o ato busca chamar a atenção para a necessidade de garantir à população um atendimento de qualidade, bem como respeito aos profissionais que sustentam o sistema de saúde pública.
Os médicos da rede pública de Goiânia destacam que a mobilização pretende sensibilizar as autoridades e a sociedade sobre a urgência de melhorias no sistema de saúde, alertando que tanto a saúde dos pacientes quanto a dos trabalhadores está em risco.
‘Estamos todos adoecidos’, dizem médicos de Goiânia
A partir desta segunda-feira (9), médicos que atuam na rede de saúde pública de Saúde de Goiânia realizam uma paralisação de três dias. O principal foco de insatisfação é a falta de condições para prestar atendimento aos pacientes.
“É uma paralisação de advertência de três dias pela incondição de atuar na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. Estão faltando todos os tipos de medicamentos, insumos, quase impossível prestar assistência a qualquer paciente nessa secretaria. A gente gostaria muito de poder contar com segurança para prestar atendimento, sem adoecimento mental. Porque hoje estamos todos adoecidos”, diz Franscine Leão, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás.