- Interior
- 17 de dezembro de 2024
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Maternidades de Goiânia suspendem atendimentos por falta de pagamento mais uma vez
Apenas casos de urgência e emergência ainda serão atendidos Publicado em: 17/12/2024 9:54 Maternidades paralisam atendimentos novamente (Foto: reprodução Secom)…
Apenas casos de urgência e emergência ainda serão atendidos
Maternidades paralisam atendimentos novamente (Foto: reprodução Secom)
Maternidades de Goiânia suspendem atendimentos eletivos pela segunda vez em menos de um ano por falta de pagamentos e repasses da Prefeitura. A suspensão impacta diretamente os atendimentos eletivos em três importantes maternidades da capital: Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC). A medida, anunciada na tarde de segunda-feira (16/12), limita os serviços apenas aos casos de urgência e emergência, deixando gestantes e recém-nascidos sem acesso a consultas e procedimentos agendados.
De acordo com a Fundahc/UFG, entidade responsável pela gestão das unidades, a paralisação ocorre em função do atraso nos repasses financeiros que deveriam ser feitos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A instituição reforçou, por meio de nota, que está empenhada em solucionar a situação o mais rápido possível, mas depende do cumprimento dos compromissos financeiros por parte do município para retomar os atendimentos de forma plena.
A Fundação destacou que, enquanto aguarda uma resolução, a equipe técnica está trabalhando em conjunto com representantes da Prefeitura para revisar os planos de trabalho dos convênios, buscando viabilizar a continuidade dos serviços. Além disso, a Fundahc aguarda um desfecho favorável das negociações e decisões judiciais relacionadas aos repasses atrasados, que têm comprometido o funcionamento das unidades.
Suspensão de atendimentos em maternidades de Goiânia afeta saúde de gestantes e puérperas
Essa é a segunda vez, em menos de um ano, que os atendimentos eletivos são interrompidos em Goiânia devido a problemas financeiros. Na última ocorrência, em outubro, os serviços ficaram suspensos por dois meses. Segundo a Fundahc, nos últimos dois anos já foram registradas quatro interrupções. A instituição ressalta que, em situações como essa, gestantes e puérperas são as principais afetadas, enfrentando dificuldades no acesso a consultas de rotina, exames e procedimentos agendados, essenciais para o acompanhamento adequado da saúde materna e neonatal.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não apresentou um posicionamento oficial sobre os atrasos nos pagamentos e os impactos da paralisação nos serviços de saúde pública. Enquanto isso, as maternidades seguem operando em regime restrito, priorizando apenas casos considerados emergenciais.
Nota da Fundahc/UFG à imprensa
“A Fundahc/UFG informa que, diante dos atrasos nos repasses financeiros por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), o Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), a Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e o Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) estão atendendo apenas casos de urgência e emergência pelas fichas vermelha, laranja e amarela.
A Fundahc/UFG reitera seu compromisso com a segurança de pacientes e profissionais e informa que segue empenhada em negociações, aguardando os desdobramentos da Justiça para receber os valores em aberto e viabilizar a retomada dos serviços ambulatoriais e eletivos nas maternidades municipais o mais breve possível.
Informa, ainda, que a área técnica da fundação atua com a equipe de transição à Prefeitura de Goiânia para revisão dos planos de trabalho de todos os convênios a fim de assegurar a sustentabilidade das unidades e a excelência no atendimento às gestantes e seus bebês.”