Mabel vai ter coragem para peitar as construtoras em Goiânia?

Em meio à polêmica que envolve o estilo “fatoide” do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, surge a pergunta crucial: será que ele terá a coragem de confrontar as poderosas construtoras que agem como verdadeiras donas da cidade? Essas empresas frequentemente emporcalham as ruas, interrompem o trânsito, bloqueiam calçadas e desrespeitam a lei do silêncio, entre outras transgressões, sem que haja qualquer ação significativa das autoridades. Não é difícil imaginar que, durante os recorrentes rolês pela cidade, Mabel tenha se deparado com essas cenas de desordem.

Por isso,  o grande questionamento é: será que a coragem do prefeito se limitará a embates com os mais vulneráveis ou ele se vai trombar com os grandes empresários? Há um receio crescente de que, mais uma vez, apenas os cidadãos mais pobres sejam penalizados com os danos dessas “cobranças”, enquanto as construtoras continuam a agir sem quaisquer restrições. O prefeito está, assim, diante de um dilema: será capaz de manter um estilo proativo que sirva de exemplo para a população ou seu comportamento será desmoralizado como mera jogada de marketing, sem um compromisso real com o bem-estar da cidade e seus habitantes? O risco de ver a imagem e as ações caírem no vazio é real, caso não haja uma ação efetiva contra aqueles que estão há tempos desrespeitando as normas de convivência urbana.