Mabel se apresenta como ‘gerente’ e diz que não aceita ‘não dá’ como desculpa

O empresário Sandro Mabel (UB) tomou posse nesta quarta-feira (1º), em solenidade no Centro de Cultura e Eventos da UFG, como prefeito de Goiânia. Eleito com 353.518 votos, 55,53% dos votos válidos, Mabel sucede a Rogério Cruz com discurso em defesa de ‘medidas duras’ para a capital. 

“Sei do que a cidade precisa e o que deve ser feito. Não aceito ‘não dá’ como resposta. Dentro de pouco tempo teremos uma cidade limpa e organizada, e para isso faremos mutirões de limpeza. Já tirei minha botina do guarda-roupa e os secretarios farão o mesmo”, disse Mabel em discurso de posse.

A solenidade foi prestigiada por políticos como o vice-governador Daniel Vilela, secretários e empresários. A presença maciça de lideranças mostra que Mabel inicia sua administração com o pé direito, reunindo a maioria da Câmara e apoio do governo estadual. Contudo, as dificuldades financeiras herdadas pelo novo prefeito devem impor um tom arrastado à gestão, ao menos no primeiro — e possivelmente segundo — ano.

Sobre as dificuldades já enfrentadas antes mesmo da posse, Mabel assegurou que está preparado para trazer respostas rápidas e eficientes, resgatando seu Know how no meio empresarial. O prefeito recém-empossado lembrou que saúde e educação tiveram sua interferência direta no enfrentamento de crises ainda na gestão de seu antecessor. Em seu discurso, Mabel elenco limpeza pública, saúde e educação como prioridade máxima.

“Dentro de 30 dias teremos pediatria em todos os Cais e UPAs, também vamos enfrentar a falta de vagas nas creches”, adiantou Dandro Mabel, ao frisar que a mobilidade também terá mudanças profundas para que o trânsito possa fluir. “Os ônibus terão prioridade e os semáforos serão organizados para que o BRT funcione como um metrô”, declarou o prefeito recém-empossado.

Após um ano de reajuste de contas, o novo prefeito promete resolver o problema de caixa e iniciar uma série de investimentos da ordem de R$ 1 bilhão ao ano. “Será um mandato para devolver a alegria e autoestima da população. Não resolveremos