Mabel diz que indicação na Educação depende de “articulação política”

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), destaca à coluna que ainda falta definir alguns critérios para definir o futuro – ou futura – titular da Secretaria da Educação. “Assim como faltam algumas arestas em outras pastas que já estão encaminhadas”, pontua. A bolsa de apostas do bastidor político praticamente cravou o nome de Giselle Campos Faria como a próxima responsável pela Educação.

“Brincadeirinha”

Mabel, porém, faz ressalva. “Foi uma brincadeira que fiz”, pontua. Entretanto, rasga elogios ao que provavelmente, será a próxima titular. “Ela tem o perfil técnico que a gente precisa. Ela atende o perfil técnico e fez toda a nossa avaliação que temos de fazer”, destaca. O que falta então? “Depende de articulação política”, pontua.

Olho grande

O prefeito eleito reforça que é necessário respaldo político de outros partidos, antes de bater o martelo. “É uma pasta enorme e muito importante. Tem muitos partidos interessados. Ela [Gisele] atende tecnicamente, mas precisamos ter o respaldo daqueles que caminham conosco”, salientou à coluna.

Linha de frente

Gisele foi escalada pela transição de Mabel para apaziguar os ânimos junto aos sindicatos e conselhos que representam os professores. O adiamento das eleições para diretores de escolas municipais foi encarado como um golpe para a categoria e Faria se empenhou no diálogo.

Garantias

Ela garantiu aos professores que não haverá imposição de nomes, como foi especulado. A equipe de Mabel apenas está sendo cautelosa quanto ao cenário atual da educação de Goiânia no momento da transição e se comprometeu em realizar as eleições até março de 2025.

Balanço positivo

Mabel avalia que ela foi bem diante da missão e conseguiu aparar arestas, mesmo que não tenha conseguido a pacificação completa entre a categoria.