Mabel determina conclusão da obra da Casa da Mulher Brasileira em Goiânia

Uma obra essencial para Goiânia, a Casa da Mulher Brasileira finalmente será retomada com previsão de entrega em 8 de março de 2026, no Dia Internacional da Mulher. A previsão é da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que visita a capital hoje. O Tribunal de Contas da União (TCU) deu prazo de 180 dias para resolver a situação, sob pena de paralisar definitivamente a obra e realizar nova licitação, mas a ministra acredita que é possível chegar a uma solução negociada com a corte de contas. Isso graças à mudança de postura da gestão municipal. “Logo que nós assumimos, em 2023, a gente veio aqui para visitar, conversar com o prefeito (Rogério Cruz), e já naquele momento a gente não sentiu muita vontade política, como a gente está sentindo agora”, declarou a ministra.

A situação crítica da obra da Casa da Mulher Brasileira foi identificada ainda durante os trabalhos da equipe de transição, quando se constatou que apenas 7% da obra foram executados em dois anos. Diante da possibilidade de ter de devolver recursos para a União – R$ 10 milhões com contrapartida de R$ 2 milhões do Município –, o prefeito determinou celeridade na construção do equipamento, o qual integrará a rede de proteção às mulheres goianienses, sendo mais um órgão que atuará com o objetivo de proteger, assegurar e defender os direitos das mulheres. Mabel também incumbiu a Seinfra de fazer fiscalização ostensiva para garantir o andamento da obra.

“Nós ficamos assustados com o índice bastante reduzido de entrega da realização da obra”, contou a vice-prefeita, Coronel Cláudia, à ministra Cida Gonçalves. “Mas agora é hora de arregaçar as mangas e buscar essa celeridade, com  acompanhamento semanal, estaremos empenhados.  Essa obra é prioridade para o prefeito Sandro Mabel”, orientou a vice-prefeita. 

Já a ministra deixou claro que, diante dessa nova postura da gestão municipal, está confiante em “sair (de Goiânia) com tudo resolvido hoje”. “A gente precisa sair daqui com essa resolução, senão nós vamos ter que acatar a decisão do TCU. Houve vários problemas. Agora, o que é importante é que já existe a vontade política do município, que é o responsável pelo contrato, pelo convênio, o recurso já está aqui. Então, com a vontade política e um plano de trabalho, nós temos condições de resolver efetivamente a questão da obra”, enfatizou Cida Gonçalves.