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Presidente estava na reta final do seu segundo mandato quando veio a Goiânia pela última vez na vida
Ao lado do ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende e do ex-prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, Lula cumpriu última agenda em Goiânia, em fevereiro de 2010 (Foto: Ricardo Stuckert – Presidência da República)
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda estava no último ano de seu segundo mandato, quando em fevereiro de 2010, pisou pela última vez em Goiânia. De lá para cá, passaram-se quatro eleições majoritárias nacionais, um impeachment e acentuação da polarização com o bolsonarismo, mas nunca mais o petista retornou a terras goianas.
O cenário pode mudar nos próximos meses: a Prefeitura de Goiânia que lançaria o trecho 2 do BRT Norte-Sul nesta sexta-feira (30), decidiu adiar para o próximo dia 6 de setembro à pedido do cerimonial da presidência da República, o que aumentou a expectativa da presença de Lula na solenidade.
Há também a expectativa do núcleo da candidata à Prefeitura de Goiânia, Adriana Accorsi em tê-lo em algum ato durante a campanha. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, já disse que a agenda é desejo de Lula. “Ele me disse que vem”, destacou ao Mais Goiás em entrevista nesta quinta-feira (29).
A candidata Adriana Accorsi, no entanto, demonstra ter menos esperanças. Ela garante que estará presente no programa eleitoral, por meio de vídeos que gravará ao longo da campanha. “O presidente Lula está gravando vídeos [para campanha], mas a presença dele está ligada às obras, que ele já trouxe e que nós traremos”, salientou.
Na última vez que Lula pisou em Goiás, em fevereiro de 2010, ele inaugurou 2.400 habitações do Minha Casa, Minha Vida, no conjunto Jardim do Cerrado. Estava acompanhado do ex-governador Alcides Rodrigues (hoje no PRD), do ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado (MDB) e do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), além de outras autoridades e lideranças petistas.
De lá para cá, muita coisa mudou, mas petistas e o eleitorado progressista nunca deixaram de ter esperanças de uma agenda com Lula. Ele deixou a presidência em dezembro de 2010, mas retornou 12 anos depois. Neste meio tempo, viu sua aliada e sucessora, Dilma Rousseff sofrer um impeachment, além de passar 580 dias na prisão, fruto de uma condenação a partir da Operação Lava-Jato, que posteriormente foi anulada.
Durante a campanha de 2022 houve expectativa do petista retornar a Goiânia, em agenda de campanha. Acabou ficando a cargo do ex-governador de São Paulo e candidato a vice eleito, Geraldo Alckmin representá-lo em uma agenda. O vice, já na condição de eleito, esteve cinco vezes em Goiás desde que assumiu o cargo. Lula, cancelou três agendas desde que foi eleito.