• Interior
  • 28 de novembro de 2024
  • No Comment
  • 28
  • 5 minutes read

Liderança do agro em Rio Verde reage a francês que chamou carne brasileira de lixo: ‘imaturo’

Deputado francês disse em Assembleia Nacional que produtores nacionais não querem morrer de fome e que "pratos não são latas…

Deputado francês disse em Assembleia Nacional que produtores nacionais não querem morrer de fome e que “pratos não são latas de lixo”

Carne bovina Ssendo preparada para exportação (Foto: divulgação/Governo de Goiás)

Durante a sessão que discutiu o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, a carne brasileira foi alvo de críticas pelo deputado Vincent Trébuchet, do partido UDR, que disse que os pratos dos franceses não eram “latas de lixo”. Sobre a afirmação do deputado, o vice-presidente do sindicato rural de Rio Verde, Ênio Fernandes, ressalta que o comentário do parlamentar demonstra imaturidade e oportunismo.

“Quando alguém utiliza palavras como ‘lixo’, é porque não tem argumentação alguma. Isso mostra desconhecimento, pois ao dizer isso, ele afirma que as outras 168 nações que importam carne brasileira não tem qualidade e ele nem sabe a importância da proteína animal do Brasil para dar segurança alimentar ao mundo. Pode ser também oportunismo, adulterando a verdade para agradar e enganar seus eleitores na França. No fim, o comentário é tão imaturo que fica difícil comentar sem parecer pequeno. Pequeno como o raciocínio deste parlamentar francês”, afirma.

Na Assembleia Nacional da França, que ocorreu na noite desta terça-feira (26), Vincent Trébuchet afirmou que estava preocupado com os agricultores locais. “Nossos agricultores não querem morrer e nossos pratos não são latas de lixo”, disse.

Rejeição Francesa

A rejeição do acordo entre a União Europeia e o Mercosul pela Assembleia Nacional da França é um fato que preocupa o especialista. Para ele, a discussão é apenas uma desculpa para se proteger da concorrência brasileira e defender produtos nacionais.

“A plataforma ambiental não é o ponto principal, é só um manto que se busca para proteger os mercados de outros produtos brasileiros. Cada região cria as suas estratégias, corretas ou não.”, afirma ele.

Com 484 votos a favor da rejeição e apenas 70 contra, a votação, embora simbólica, revela uma forte união entre partidos franceses, da extrema-esquerda à ultradireita, em oposição ao texto.

Falta união

Ênio critica, principalmente, a falta de mobilização das grandes empresas do setor agrícola e financeiro brasileiro em defesa dos interesses nacionais.

“Estas agressões acontecem, mas se elas acontecessem nos Estados Unidos, Canadá, Japão, na própria União Europeia, a sociedade desse país seria extremamente agressiva. Com certeza, um boicote se iniciaria e essas redes teriam dificuldades financeiras enormes. Grandes empresas de defensivos agrícolas, grandes bancos, grandes empresas de proteína animal, esmagamento de soja… pouca defesa e muita omissão”, destaca o especialista.

Para ele, é crucial unir todos os elos da cadeia produtiva para criar um sentimento de proteção em torno dos setor e da economia nacional.

Continue Lendo

Trio é preso suspeito de furtar celular em terminal de Goiânia

Trio é preso suspeito de furtar celular em terminal…

Vítima foi abordada na catraca de saída do local Publicado em: 26/04/2025 21:42 Todos possuem passagens pela polícia (Foto: PMGO) Dois…

Prefeitura em Goiás abre processo seletivo com quase 700…

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da prefeitura de Flores de Goiás, cidade localizada na região nordeste de Goiás.…
Motorista morre após carreta carregada de milho tombar em Luziânia

Motorista morre após carreta carregada de milho tombar em…

Condutor de 58 anos estava preso às ferragens Publicado em: 26/04/2025 17:22 Motorista morre após carreta carregada de milho tombar em…

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *