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Laudo aponta que moradores podem retornar a edifício evacuado após desabamento de rua, em Goiânia

RESPOSTA

Já para o Edifício Villa Lobos, que fica próximo ao desabamento em Goiânia, a previsão é liberação do laudo em aproximadamente 72 horas

Eduardo Pinheiro

Laudo aponta que moradores podem retornar a edifício evacuado após desabamento de rua, em Goiânia

Desabamento em Goiânia atinge rua do Setor Marista (Foto: Giovani_drones)

Moradores podem retornar ao Edifício Catas, um dos prédios evacuados na manhã de segunda-feira (15), após desabamento de parte da Rua 1128, Setor Marista, em Goiânia. A informação vem de laudo técnico emitido pela Opus Incorporadora, que conduz obra nas imediações do ponto de colapso. Segundo o documento, não há riscos de desmoronamento. A empresa deve entregar o laudo à Defesa Civil, ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) e à vizinhança nesta terça-feira (16).

Em relação ao segundo residencial evacuado, Edifício Villa Lobos, a liberação de laudo deve ocorrer em 72 horas, em razão da proximidade do prédio com o local. Equipes técnicas ainda realizam medições no residencial.

A incorporadora diz que a investigação das possíveis causas se iniciaram ainda no dia do desmoronamento, com a participação de especialistas, tanto de Goiânia como de São Paulo. A prioridade foi avaliar os efeitos do evento nas edificações vizinhas.

Possíveis causas

A incorporadora informa que ainda não pode determinar as causas do evento e ressalta que está comprometida em dar esta resposta para todos os goianienses. O Crea-GO recomendou que a construtora responsável pela obra contrate relatório diagnóstico que elucide a causa e outros fatos que possam ter contribuído para o evento. Ainda recomendou que a construtora realize nova inspeção de vizinhança, a fim de proteger o entorno, propriedades limítrofes e vidas. A incorporadora responsável pelo empreendimento foi orientada, também, a promover ações mitigadoras emergenciais.

Segundo o Crea-GO, a incorporadora está em regularidade junto ao Conselho. Além disso, o órgão constatou a presença de profissionais habilitados tanto para a condução da obra quanto para as ações emergenciais em curso.

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