- Interior
- 5 de dezembro de 2024
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Homem se veste de mulher e sequestra motorista de aplicativo em Inhumas
Armado com uma faca, o homem rendeu a vítima e assim que entrou no veículo, fez ameaças e ainda feriu…
Armado com uma faca, o homem rendeu a vítima e assim que entrou no veículo, fez ameaças e ainda feriu a mulher no pescoço e no braço
Homem se veste de mulher e sequestra motorista de aplicativo em Inhumas (Foto: Divulgação / Polícia Militar)
Um homem se disfarçou de mulher, roubou e sequestrou uma motorista de aplicativo na madrugada de segunda-feira (2), em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito usou a conta da esposa para solicitar a corrida e entrou no veículo vestido com uma peruca e roupas cor-de-rosa.
O crime aconteceu por volta das 4h30. Armado com uma faca, o homem rendeu a vítima e, assim que entrou no veículo, fez ameaças e ainda feriu a mulher no pescoço e no braço. Após render a motorista, o suspeito ordenou que ela dirigisse até um terreno baldio, onde a obrigou a transferir R$ 700 via PIX. A vítima conseguiu pedir socorro a uma viatura da PM que passava pelo local.
O criminoso tentou fugir, mas foi localizado e preso pelos policiais. A motorista, que tinha um aplicativo de segurança instalado no celular, registrou toda a ação criminosa, o que vai ajudar nas investigações.
Passagem por roubo e estupro
De acordo com a PM, o homem foi preso por roubo, restrição da liberdade da vítima e violência com uso de arma branca. O suspeito já tinha antecedentes criminais por roubo e estupro na Bahia.
A identificação do homem ocorreu em Trindade, enquanto a prisão foi realizada em Inhumas. Ele passou por audiência de custódia na terça-feira (3), onde sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.
A defesa do acusado, representada pela advogada Danyella Cardoso Chiarini, afirmou que está comprometida em garantir os direitos do suspeito à ampla defesa e ao contraditório. Em nota, ela destacou que “solicitará os exames e diligências necessários para apurar os fatos com a maior precisão possível” e reiterou que a presunção de inocência deve ser mantida até uma condenação definitiva.
O caso segue sob investigação.