- Interior
- 27 de dezembro de 2024
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GO: Acusado de matar ex que estava na garupa de moto por app vai a júri popular
A atendente Ana Clara Alves Gonzaga, de 20 nos, foi assassinada enquanto voltava do trabalho à noite na gurupa de…
A atendente Ana Clara Alves Gonzaga, de 20 nos, foi assassinada enquanto voltava do trabalho à noite na gurupa de uma moto por aplicativo, em Goiânia. O motociclista também foi baleado, mas se recuperou

Ana Clara voltava para casa na garupa de uma motocicleta de aplicativo quando foi assassinada, em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução)
A Justiça de Goiás mandou a Júri Popular o autônomo Thallyson Vyctor Pires Souto, de 21 anos, acusado de matar a tiros a ex-companheira, que estava na garupa de uma moto por aplicativo. O feminicidio da atendente Ana Clara Alves Gonzaga, de 20 nos, aconteceu quando ela voltava do trabalho, na noite de 1º de setembro, no Setor Noroeste, em Goiânia. O réu também vai responder pela tentativa de homicídio contra o motociclista por app, que transportava a vítima no momento do crime.
O casal ficou junto por dois anos, mas estava separado há dois meses. O término teria sido motivado em razão do comportamento agressivo e possessivo do acusado.
Segundo a família da vítima, Thallyson não aceitava o fim do relacionamento. O irmão de Ana Clara disse à Justiça que o jovem chegou a dizer à ex-companheira que se a visse com outro homem iria passar por cima dela com a moto. A mulher não quis denunciá-lo por causa do filho.
Como agiu o acusado de matar a ex na garupa de moto por app
A jovem Ana Clara Alves Gonzaga, de 20 anos, foi assassinada a tiros pelo ex-companheiro na noite de sábado (31/8), no Bairro Noroeste, em Goiânia. O feminicídio foi registrado pela câmera de segurança de um comércio que fica na Avenida Noroeste. Um motociclista de aplicativo ficou ferido.
As imagens mostram quando a moto em que Ana estava foi perseguida por um outro motociclista, que atirou algumas vezes. Baleados, ela e o condutor da moto, que trabalha com o transporte de passageiros por aplicativo, caíram no chão.
Mesmo ferido, o trabalhador conseguiu fugir correndo a pé, mas a jovem permaneceu sentada na calçada, ocasião em que o atirador se aproximou e efetuou, à queima-roupa, outros disparos contra ela, que morreu na hora.
O motociclista que trabalha com transporte de pessoas por aplicativo foi socorrido, ficou internado e recebeu alta dias depois.
Autor de feminicídio estava escondido em hotel
No final da tarde de domingo (1/9), o atirador foi localizado e preso por militares da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam). Ele estava hospedado em um hotel do Setor Norte Ferroviário, na região da 44. Em depoimento gravado pelos PMs, o acusado confessou o crime e alegou ter perdido a cabeça após descobrir uma suposta traição da ex-companheira.
“Eu estava muito chateado com o ocorrido. Peguei algumas coisas no flagra, fiquei com raiva, o ódio tomou conta da minha cabeça e acabei fazendo besteira”, disse ele em vídeo gravado por militares da Rotam.
Um amigo dele, que guardou a arma e a moto usadas no crime, também foi preso e conduzido à Central Geral de Flagrantes (CGF) de Goiânia. Ana Clara Alves Gonzaga deixou um filho menor de 1 ano, fruto do relacionamento com o réu.
O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa de Thallyson Vyctor Pires Souto, mas o espaço segue aberto para posicionamento.