Ao fim das disputas nas Olimpíadas de Paris, os mais de 200 países que participaram desta edição dos Jogos voltam para casa fazendo as contas do saldo de seu desempenho. Para o Brasil, por exemplo, o resultado ficou abaixo da meta inicial estipulada pelo COB, que em parte culpou a natureza pela falta de medalhas na vela, por exemplo.
E, na capital francesa, o mundo acompanhou um duelo à parte entre Estados Unidos e China pelo topo do ranking do quadro de medalhas. Mas, além do prêmio “simbólico” de ver o país com o mais vezes no pódio no olimpo do esporte, de que vale ser o grande campeão em uma Olimpíada?
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O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulga um quadro de medalhas por países, em que o critério é sempre o maior número de medalhas de ouro, seguido das de prata e, por último, as de bronze. No entanto, a Carta Olímpica, que é a “bíblia” das Olimpíadas especifica que não há uma disputa entre as nações participantes.
“Os Jogos Olímpicos são competições entre atletas individuais ou entre equipes, e não entre países”, destaca o capítulo 1, seção 6 da Carta Olímpica.
Por isso, o COI não premia os países mais bem colocados no ranking final do quadro de medalhas.