- Política
- 12 de março de 2025
- No Comment
- 10
- 3 minutes read
Em meio à tensão com vereadores, Mabel é chamado para apresentar balanço fiscal
Entre os pontos a serem abordados estão a arrecadação de receitas, os custos com educação e saúde discriminados por natureza…
Entre os pontos a serem abordados estão a arrecadação de receitas, os custos com educação e saúde discriminados por natureza de despesa

Mabel em uma de suas visitas a Câmara (Foto: Jucimar de Sousa)
O vereador Cabo Senna (PRD), presidente da Comissão Mista da Câmara Municipal de Goiânia, enviou nesta terça-feira (11) um ofício ao prefeito Sandro Mabel (União Brasil) convidando-o para uma audiência pública no legislativo. O encontro, marcado para 24 de março, terá como foco a apresentação da prestação de contas e do balanço fiscal referente ao terceiro quadrimestre de 2024.
De acordo com o documento encaminhado ao prefeito, que o Mais Goiás teve acesso, a audiência servirá para detalhar os dados do relatório de gestão fiscal, analisando a situação econômica e financeira do município. Entre os pontos a serem abordados estão a arrecadação de receitas, os custos com educação e saúde discriminados por natureza de despesa, além da disponibilidade de recursos para investimentos e novos gastos.
Será a primeira vez que Mabel comparecerá à Câmara para apresentar um balanço de sua gestão. O convite ocorre em meio a um cenário de instabilidade na relação entre o Executivo e o Legislativo, apesar da base governista ser majoritária na Casa. O prefeito tem enfrentado dificuldades para manter coesão entre seus aliados, além de críticas da oposição sobre a condução do diálogo com os vereadores.
Na terça-feira (12), Mabel cancelou uma visita ao plenário da Câmara onde apresentaria a reformulação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e trataria de outras pautas sensíveis. No entanto, mais tarde, recebeu 29 vereadores no Paço Municipal para discutir os temas.
A decisão gerou insatisfação entre parlamentares da oposição, como as vereadoras Aava Santiago (PSDB) e Kátia Maria (PT), que afirmaram ter sido informadas sobre a mudança apenas pela imprensa, sem qualquer comunicação prévia do Executivo.