Dono de distribuidora de bebidas em Trindade é preso suspeito de furtar energia

A Polícia Civil de Goiás prendeu o dono de uma distribuidora de bebidas suspeito de furto de energia, em Trindade. A prisão aconteceu na última quarta-feira (23), após a Equatorial Energia acionar a corporação.

Conforme a polícia, um técnico da concessionária de energia procurou o 1º Distrito Policial de Trindade e a Central Geral de Flagrantes. O homem disse à corporação que havia indícios da prática do crime de furto de energia elétrica em uma distribuidora de bebidas da cidade.

Com as informações, os policiais foram ao local com a equipe de técnicos da empresa de energia e constataram o crime. Segundo a concessionária, a energia medida no local seria capaz de abastecer aproximadamente 20 residências com os chuveiros ligados. As contas de energia do estabelecimento, entretanto, giravam em torno de R$ 30.

O dono do local foi preso em flagrante pela prática do crime de furto de energia elétrica. Ele não teve a identidade divulgada.

Caso recente

Entre janeiro e setembro de 2024, 115 pessoas foram presas por furtar energia em Goiás. Esse número representa um aumento de 120% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo informações da Equatorial. Na terça-feira (22), o proprietário de um hotel e de uma lavanderia no Setor Leste Universitário, em Goiânia, também foi preso por furtar energia elétrica.

A lavanderia era responsável por lavar toda a roupa de cama e banho do hotel. A polícia descobriu que a energia utilizada no local era desviada por meio de uma ligação direta, ou seja, a energia não passava pelo medidor instalado.

De acordo com a Polícia Civil, o furto acontecia há pelo menos seis meses. O suspeito alegou que não estava cometendo o crime e se recusou a pagar a fiança no valor de R$ 25 mil. A delegada Lara Soares, da Central de Flagrantes, informou que não é a primeira vez que o empresário é autuado por furto de energia. Em 2022, ele também esteve envolvido em outro caso semelhante.

A empresa responsável pela distribuição de energia, Equatorial Goiás, revelou que a lavanderia estava sem medidor desde 2019. Os técnicos começaram a desconfiar da situação em abril deste ano e iniciaram um monitoramento para confirmar o furto. Segundo os cálculos da concessionária, a lavanderia deveria pagar cerca de R$ 3,5 mil por mês, mas devido ao desvio, o dono não pagava nada.