Diddy Combs acusa governo federal de orquestrar vazamento de vídeo

Sean Diddy Combs, que está preso por uma série de acusações sexuais, acusa o governo federal de orquestrar o vazamento do vídeo em que ele aparece agredido Cassie Ventura, sua ex-namorada. A gravação foi captada pelas câmeras de segurança de um hotel em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2016, mas viralizou em maio deste ano.

O TMZ teve acesso a documentos sobre o caso do rapper e constatou que os advogados do cantor acusam o governo de má conduta por vazar o vídeo. A responsável pela divulgação foi a CNN dos Estados Unidos. No documento, Diddy acusa o Departamento de Segurança Interna de “prejudicar a reputação do Sr. Combs sem remuneração” ao enviar o vídeo à emissora.

Agora, a equipe de Diddy pede uma audiência probatória para que um juiz analise o caso e determine uma reparação adequada. O rapper ainda criticou os agentes federais, alegando que as batidas em suas casas de Los Angeles e Miami “foram brutais”.

Vídeo mostra rapper Diddy espancando namorada em hotel

Um vídeo do rapper Sean Diddy Combs espancando a então namorada, Cassie Ventura, em um hotel de Los Angeles, em 2016, foi divulgado nesta sexta-feira (17/5) pela CNN norte-americana. A mulher move um processo contra o ex por agressão.

Nas imagens da câmera de segurança, é possível ver que Diddy corre por um corredor atrás da mulher trajando apenas uma toalha branca. Ele encontra Cassie na porta do elevador, dá um soco na nuca dela, a puxa e joga no chão. Veja o vídeo aqui.

Logo depois, Diddy a chuta duas vezes, recolhe as bolsas dela que ficaram no chão e a puxa de volta para o corredor pelo braço. Pouco depois, ela consegue se soltar e ele volta para o quarto com as bolsas enquanto ela tenta ligar para alguém. Ele então retorna ao hall dos elevadores e volta a agredir a mulher, e depois fica sentado no local.

O vídeo é de 5 de março de 2016, mas foi apenas em novembro de 2023 que Cassie resolveu processar o artista. Ela relata que passou por anos de violência física e abuso sexual durante o relacionamento, que foi de 2007 a 2018, entre idas e vindas.

Segundo o texto do processo, ele teria pago cerca de US$ 50 mil pelas imagens da câmera de segurança do hotel na época. Ela alegou que ele estava “extremamente embriagado e deu um soco no rosto” dela e a deixou “com um olho roxo”.