- Interior
- 17 de novembro de 2024
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Casa de homem-bomba que cometeu atentado em Brasília é incendiada em Santa Catarina
A residência fica na cidade de Rio do Sul e teria sido incendiada pela ex-esposa dele, que tentou tirar a…
A residência fica na cidade de Rio do Sul e teria sido incendiada pela ex-esposa dele, que tentou tirar a própria vida no local
A casa do homem-bomba identificado como Tiü França, que cometeu um atentado em frente ao STF, em Brasília, foi incendiada em Santa Catarina neste domingo (17/11). A residência fica na cidade de Rio do Sul e teria sido incendiada pela ex-esposa dele, que tentou tirar a própria vida no local.
De acordo com informações preliminares, a ex-companheira de Tiü foi socorrida por populares da região. Ela apresentava queimaduras de 1º, 2º e 3º graus em todo o corpo. A mulher, que não teve o nome divulgado, foi levada ao hospital e está estabilizada.
A casa, de cerca de 50 metros quadrados, foi parcialmente destruída pelas chamas. O caso deverá ser investigado.
Sobre o atentado do homem-bomba em Brasília
Na noite da última quarta-feira, um carro explodiu em frente ao STF, em Brasília. O incidente resultou na morte de uma pessoa, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como Tiü França. Ele também foi o responsável pela explosão.
Tiü França foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL) em 2020. Antes do atentado, ele anunciou o ato em suas redes sociais. Sobre a data, ele disse: “Eu não gosto do número 13.” Trata-se do número do PT.
Antes de cometer o atentado, o homem-bomba escreveu mensagens para o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e também os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Tiü França, como era conhecido, publicou as mensagens nas redes sociais. Para o futuro presidente dos EUA, ele escreveu: “Donald Trump, se você ama e respeita as crianças, acelera a operação Storm. Mande o FBI aqui para a Ilha de Marajó. No Brasil, não temos Justiça, nem Polícia Federal. O que temos é Gestapo, mas não serve para nada. Aliás, serve sim: prender velhinhas inocentes.”
Para os presidentes da Câmara e Senado, ele dedicou uma música: “Vou cantar uma música para vocês dormirem bem: senta aqui neste banco pertinho de mim, vamos conversar. Será que você tem coragem de olhar nos meus olhos e me encarar? Agora, chegou a sua hora, chegou a sua vez. Você vai pagar.”