“São relações de Estado. O mau gosto do Milei é assunto dele. Temos que fortalecer as relações de Estado”, afirmou Alckmin, que está no exercício da Presidência.
Alckmin deu a declaração ao ser questionado sobre as divergências entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente argentino Javier Milei. Lula cumpre agenda internacional. E nesta terça está na Bolívia.
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Os dois presidentes, que nunca tiveram uma reunião bilateral, estão em campos ideológicos opostos e trocam farpas desde o ano passado, quando Milei foi eleito ao derrotar o então presidente Alberto Fernández, apoiado por Lula.
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Mercado ‘estressado’
Alckmin disse que o “mercado é estressado” e que não há razão para a cotação do dólar ante o real ter disparado. Na semana passada, marcada por críticas de Lula ao Banco Central, a cotação chegou a R$ 5,70, mas reduziu para patamar abaixo de R$ 5,50.
“Se olhar o tripé macroeconômico, o câmbio é flutuante. Do mesmo jeito que subiu, ele reduz. Ele tem oscilações e deve ser flutuante mesmo. Acredito que vai cair mais. A tendência é que caia mais. É que o mercado é estressado. Não tem nenhuma razão para ter ido no patamar que foi. A tendência é que ele caia”, declarou.
“Os juros estão altos, mas tenho confiança de que vão cair. Não há razão para você ter a segunda maior taxa de juros do mundo. O primeiro é a Rússia que está em guerra. Segunda maior taxa de juros do mundo, não tem razão disso. Temos confiança de que isso é transitório, a tendência dos juros é cair”, reforçou o presidente em exercício.