- Interior
- 11 de dezembro de 2024
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Goiânia é a segunda cidade do país com maior demanda imobiliária em imóveis de alto padrão
Mais da metade dos empreendimentos em construção em Goiânia tem o metro quadrado custando entre R$ 10 mil e R$…
Mais da metade dos empreendimentos em construção em Goiânia tem o metro quadrado custando entre R$ 10 mil e R$ 12 mil
Foto: Divulgação/CMO
Goiânia se destacou no mais recente Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil, divulgado nesta quarta-feira (11), ao ocupar a segunda posição nacional em atratividade no segmento de imóveis de alto padrão. O ranking, liderado por São Paulo, mostra que a capital goiana mantém alta demanda por residências voltadas para famílias com renda superior a R$ 24 mil. Florianópolis completa o pódio, após um salto da 9ª para a 3ª posição.
O IDI Brasil, elaborado pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), é uma ferramenta que analisa a atratividade de 61 cidades brasileiras para novos projetos imobiliários, com base em indicadores oficiais e dados anonimizados de transações reais. No segmento de alto padrão, a avaliação considera fatores como dinâmica econômica e potencial de consumo, refletindo as preferências de investidores e consumidores no mercado.
Mais da metade dos empreendimentos em construção em Goiânia tem mais de 25 pavimentos, com metro quadrado custando entre R$ 10 mil e R$ 12 mil.
Goiânia também figura entre as líderes no segmento de médio padrão, voltado para famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil. Ao lado de São Paulo, a cidade alternou entre as primeiras posições no período analisado, com Brasília mantendo-se estável na 3ª colocação.
O Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil também aponta que outras cidades têm se consolidado em diferentes categorias. No segmento econômico, para famílias com renda de R$ 2 mil a R$ 12 mil, Curitiba, Fortaleza e São Paulo aparecem no topo do ranking. A capital cearense, inclusive, subiu da 4ª para a 2ª posição em atratividade.
Com atualização trimestral, o índice classifica as cidades em cinco categorias de atratividade — Muito Alta, Alta, Média, Baixa e Muito Baixa — e oferece uma base de dados relevante para a tomada de decisões estratégicas tanto pelo setor privado quanto público. O estudo é visto como um divisor de águas para o mercado imobiliário brasileiro, ao fornecer dados concretos para embasar novos investimentos e reduzir a imprevisibilidade no setor.
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