- Interior
- 5 de dezembro de 2024
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Moradores de Taquaral fazem apelo por fim de atoleiro na cidade
As residências são do projeto "Casas a Custo Zero", e desde a entrega as estradas não estavam asfaltadas Publicado em:…
As residências são do projeto “Casas a Custo Zero”, e desde a entrega as estradas não estavam asfaltadas
Moradores do Residencial Vitória, de Taquaral de Goiás, relataram uma grande dificuldade de locomoção após as chuvas transformarem as ruas em um atoleiro. As residências são do projeto do governo “Casas a Custo Zero”, e desde a entrega das moradias, as estradas não estavam asfaltadas.
A moradora Daiany Camila Alves disse ter entrado em contato com a prefeitura para uma solução antes mesmos das chuvas começarem, mas nada foi feito.
“Reclamamos ao prefeito mas a resposta nunca foi conclusiva. Primeiro ele disse que o asfalto seria feito e que o dinheiro já estava em conta, depois disse que estava esperando o dinheiro ser liberado para a obra. Ao perguntar novamente, a desculpa era que não havia mais dinheiro em caixa pois havia sido usado para outros fins”, relata Daiany.
Moradores de Taquaral falam de atoleiro, mas relatam que poeira também é problemática
A poeira também é um grande problema para quem vive no bairro, principalmente para os habitantes com problemas respiratórios. “Assim que os moradores se mudaram, a poeira aqui era absurda. Nós mães passamos por dias complicados, as crianças não paravam de tossir”, disse Daiany
Thays Bueno também é moradora do Residencial Vitória e disse que, na época da seca, a poeira prejudicava seu filho de apenas dois anos. “Meu filho tem bronquite e vivia tomando remédio por conta da poeira”.
Agora, com as chuvas, Thays relata que é quase impossível sair de casa pois a lama “atola os veículos de qualquer um”. Daiany tentou contato com o prefeito da cidade mais uma vez, para que o barro fosse retirado das ruas e pelo menos colocassem um cascalho no lugar, mas a população continuou sem receber assistência.
“Já não sabemos mais a quem recorrer. Precisamos trabalhar, levar os filhos nas escolas, mas se nada for feito acreditamos que isso se tornará impossível se as chuvas aumentarem”, relata a moradora.
O Mais Goiás tenta contato com a prefeitura. O espaço está aberto para manifestação.