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- 20 de novembro de 2024
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PCGO prende quadrilha suspeita de fraudes em financiamentos imobiliários em Goiânia
Grupo utilizava documentos falsificados para induzir instituições financeiras ao erro Publicado em: 20/11/2024 10:45 Foto: PCGO A Polícia Civil de…
Grupo utilizava documentos falsificados para induzir instituições financeiras ao erro
Foto: PCGO
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu, nesta segunda-feira (18), oito pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em fraudes envolvendo financiamentos imobiliários. As prisões ocorreram durante a Operação Regresso, que também cumpriu mandados de busca e apreensão em Goiânia.
De acordo com a investigação conduzida pela 1ª Delegacia Distrital de Polícia, o grupo utilizava documentos falsificados para induzir instituições financeiras ao erro. Com essas fraudes, eles inflavam artificialmente o patrimônio de “laranjas” para obter a aprovação de financiamentos bancários.
Segundo a PCGO, os suspeitos operavam de diferentes maneiras. Em alguns casos, removiam o gravame da hipoteca nos cartórios, o que tornava os imóveis, geralmente de alto padrão e localizados em condomínios de luxo, disponíveis para venda. Em outros, superestimavam a avaliação dos bens, o que aumentava o valor do financiamento. A quantia excedente era devolvida pelo proprietário do imóvel ao mentor do esquema, garantindo vantagem indevida ao grupo.
Além disso, os investigados utilizavam cartões de crédito com limites elevados para compras em lojas de confecção ligadas à quadrilha. Segundo a polícia, eles já adquiriam os produtos com a intenção de não pagar as faturas, ampliando os prejuízos aos bancos.
O delegado responsável pelo caso, Paulo Ribeiro, informou que as investigações começaram há um ano, após a denúncia de que os suspeitos falsificavam documentos para viabilizar os financiamentos. “Eles falsificavam cartas de anuência e quitação, retirando o registro de hipoteca dos imóveis nos cartórios e os colocando à venda”, explicou.
Os suspeitos de integrar a quadrilha especializada em fraudes envolvendo financiamentos imobiliários responderão por falsidade ideológica, estelionato, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro, já que mascaravam a origem ilícita dos valores com a compra de imóveis e veículos.
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